terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quando tudo vai se encaixando.



Antes de qualquer coisa, deixo claro que não acredito em totalidade. Toda regra tem uma quebra, até mesmo essa.

Ontem descobri que mudar a rotina pode ser bom. Constatei que novos ares podem não sufocar...
...Entrei em um ônibus, rumo a parada 1. Lá, entrei em outro para chegar onde estou agora. "Esqueci o remédio, vou passar mal", pensei. Não, eu não passei mal como imaginei. Leves cochilos intercalados com vistas de paisagens, pessoas estranhas, lugares conhecidos. Tudo isso misturado com a racionalidade. Ela estava sentada ao meu lado. Ao menos, é o que parecia.
Antes da viagem, eu estava como alguém se afogando numa pscina... Me tiraram dela. Alívio! A viagem durou tempo suficiente para eu entender o quanto sou importante e que outras pessoas importantes podem existir, caminhando ao meu lado. Durou tempo suficiente para eu entender que desistir de algo antes do esgotamento, é fraqueza. Durou o tempo necessário para eu perceber que posso sentir falta antes de perder e isso ajuda a tomar a decisão certa.
Num quebra cabeças, sou apenas mais uma peça e esse jogo não é feito de apenas uma.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Divagações Sobre o Amor.



Durante a madrugada, depois de uma conversa, me peguei pensando sobre amor. Me questionando sobre o amor. Neste momento, uma nova conversa volta a acontecer, de uma nova maneira, mas do outro lado a mesma pessoa. No meio do caminho, as mesmas dúvidas, os mesmos pedidos. Lágrimas foram companheiras por diversas vezes... Por que ser diferente hoje, não é mesmo?
Amor pede?
Amor se engana?
Amor cobra?
Amor dói?
Se amor é algo natural (ele é natural?), quando se tenta ensinar convenções de relação, deixou de ser amor? Amor tem que nascer no primeiro instante? Tem que ser feito só de sorrisos?
São apenas divagações, a única certeza que tenho sobre o assunto é que não precisa ter dor. Ninguém precisa sentir-se pequeno, ameaçado ou com medo. Minhas divações buscam respostas que talvez nem existam. O que eu busco? Gestos e palavras. Provas, como as que eu lanço contra seus olhos, ouvidos, sua pele... Contra o vento, pra que ele possa espalhar.