terça-feira, 23 de agosto de 2011

Um abraço que rejeito



Não quero sua companhia!
Seu abraço é gelado... Forte, ao ponto de me machucar.
O que quero é simples: calor!
Quero o calor de um corpo contra o meu, envolvendo o meu, querendo o meu, protegendo o meu...
...Calor causado pelo amor!

Sinto falta de olhar para o céu e ver estrelas...
Sinto falta de cheirar uma flor e sentir seu perfume...
Sinto falta de andar descalço na areia e perceber o quanto ela é fofa...

Por que você está aqui? Por que tinha que voltar? Já nos conhecemos, já estivemos juntos mas não quero você por perto... Pensei ter sido claro quando eu disse querer ser feliz!
Apenas se afaste de mim. Não olhe para trás pois me verá te ignorando e, depois disso, não me ouça, não me busque com seus olhos, não tente me tocar.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Meu ódio é para você!



Ódio! Ódio! Ódio!

De verdade, nunca pensei que fosse tão prazeroso sentir isso... Nunca pensei que fosse tão prazeroso pronunciar essa palavra. Uma pena não poder gritar agora! Agora... Pois na hora certa, grito, xingo, bato, esmurro, cuspo na sua cara.

Todo o repúdio que me afasta de você, vai se transformar em força física e, realmente, não vou querer te soltar. Não vou querer perder contato com tua pela, com teu sangue. Quero sua cabeça!

Ódio consome, cresce, toma conta de cada pedaço meu! Me torna maior, mais criativo, cínico, venenoso. Preparar-se será em vão, pois vai doer do mesmo jeito!
Odeio cada pequena coisa a seu respeito!
Voz, sorriso, cabelo, expressão facial, corpo, roupas, cheiro já esqueci mas odeio só por ser seu.
Pelo seu bem: não se aproxime!
Pelo seu bem: não pense em mim! Até isso vai doer em você. Faço questão!

Escrevi diante de um acesso... De ódio!
Coma cabeça no lugar, ele ainda existe mas abre espaço para um companheiro a altura: meu cinismo.
Meu cinismo é ara você!

Cada um destes momentos terá seu momento de ação... Começo com este último. Sei o quanto fere... Sei o quanto te fere!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Medo nas Decisões



A vida é feita de escolhas. Me preocupo com estas mas, também, com as não feitas, com aquelas possibilidades que, por mim, foram descartadas. Mais confortável seria se fossem somente "adiadas temporariamente".
Decisões me consomem... Umas mais que as outras mas todas me tiram um pedaço.
Sim, estou esgotado!
Me sinto fraco e é como se eu já estivesse assim antes!
Sofro, agora, como sofri diante das difíceis decisões já tomadas...
Sofro, agora, como sofri por cada grande mudança em minha vida...
... Estou segurando uma angústia que aperta meu coração e não posso fazer muito... Não sei o que fazer nem por onde começar.
Sinto como se meus olhos se abrissem um pouco mais agora e enxergassem um pedaço meu que sempre tentei esconder: meu pedaço menino. Não, eu não falo da beleza de ser uma criança, falo da fragilidade, da pequinês, da dependência e, acima de tudo, falo sobre o medo!
Medo de tanto, medo de muitos.
Medo de pessoas, coisas, situações, sentimentos.
Procuro respostas onde só nascem novas perguntas...
Procuro soluções onde só nascem suposições vazias...
Isso me cansa. Isso me esgota. Isso não me ajuda.
Parece que vou sempre para frente e para trás e nunca saio, realmente, do lugar!
Isso tudo quando o que mais quero é não ter que decidir mais nada... Quando a vontade maior é a de fechar os olhos, abrir os braços e sentir a brisa suave da felicidade tocar meu rosto... Tapar os ouvidos, abrir o coração e perceber a vida acontecendo.
De alguma maneira, eu sei que isso vai me machucar...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Agora você me quer mais uma vez...



Escrever este post, deve ser meu ritual de libertação.
Deve ser...
Precisa ser...
Espero que seja...

Minhas melhores intenções fizeram das coisas uma grande confusão. Suas piores intenções me fizeram fraco... Você se aproveitou disso. Você... Se aproveitou disso?
Quando atitudes são regidas pelo ego, alguém sempre sofre. Quando atitudes são regidas pelo coração, adivinhe, alguém sempre sofre.
O que fazer quando seu melhor não é suficiente?
Pessoas diferentes. Momentos diferentes. Intenções diferentes. Olhares... Não, os olhares não eram diferentes...
Entendo, mas me pedir para entender sua covardia!? Não... Sua covardia me enoja, causa repúdio, me faz ver o quanto fui tolo, o quanto sou fraco mesmo que eu tente me enganar dizendo o contrário.
Engraçado é ver você, quando me vê: sorrindo com a certeza de que me tem nas mãos...
Lindo é ver você, quando me vê: abrindo mais ainda os olhos e se aproximando para se ver no mar dos meus olhos...
QUEM VOCÊ ACHA QUE É, ANDANDO POR AÍ DEIXANDO CICATRIZES!?

"Será que eu posso começar de novo, com minha fé abalada? Porque eu não posso voltar atrás e desfazer isso. Eu só tenho que permanecer firme e encarar os meus erros, se eu ficar mais forte e mais sábio eu vou passar por isso."

Percebo que não preciso do seu sorriso grande nem da sua maneira única de me olhar. Percebo que não posso querer quem não quer somente a mim.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Frustração.


FRUSTRAÇÃO: substantivo feminino.
Ato ou efeito de frustrar-se.
Estado daquele que, pela ausência de um objeto ou por um obstáculo interno ou externo, é privado da satisfação dum desejo ou duma necessidade.

Hoje descobri o verdadeiro significado... É muito maior que a definição do Aurélio... Dói, pesa, segura, derruba, esmaga, arranca!

domingo, 20 de março de 2011

Tristeza Esporádica



Preciso dizer que tenho picos de humor!
Preciso dizer que isso é um problema!
Preciso dizer que isso me consome, pois me traz lembranças a muito adormecidas e me faz reviver sensações que ainda me doem.
Preciso dizer que, nessa dança de picos, agora, estou no chão!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sentir-se só...



Engraçado como são as relações humanas... Engraçado ver como podemos nos enganar, como somos capazes de sentirmos a solidão mesmo estando cercado de pessoas e possibilidades.
Não, não é engraçado. Eu menti sobre isso. O que tenho comigo, aqui, escondido atrás de um esboço de sorriso, não é alegria. Sabe quando começa a doer? Doer de verdade, não no sentido poético. Olhar para os lados e ver tudo, mas ter certeza de que ninguém o vê... Ouvir tudo de todos, sobre todos, mas não poder falar por ter certeza de que estará falando com as paredes.
Não sou o monstro de frieza que muitos pensam nem mesmo o ser forte e independete... Até mesmo e principalmente eu, preciso de um sorriso, de um "bom dia" mas, se isso for muito, praciso, então, de um olhar acolhedor. Preciso sentir-me aceito, sentir-me parte desse todo.
Isolo-me, tranco-me não só no quarto mas em mim. Não me permito ficar como um fantasma caminhando entre seres que nem mesmo o conseguem ver. Entre a solidão com tantos e minha companhia, esta é o que tenho buscado.