quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Meu ódio é para você!



Ódio! Ódio! Ódio!

De verdade, nunca pensei que fosse tão prazeroso sentir isso... Nunca pensei que fosse tão prazeroso pronunciar essa palavra. Uma pena não poder gritar agora! Agora... Pois na hora certa, grito, xingo, bato, esmurro, cuspo na sua cara.

Todo o repúdio que me afasta de você, vai se transformar em força física e, realmente, não vou querer te soltar. Não vou querer perder contato com tua pela, com teu sangue. Quero sua cabeça!

Ódio consome, cresce, toma conta de cada pedaço meu! Me torna maior, mais criativo, cínico, venenoso. Preparar-se será em vão, pois vai doer do mesmo jeito!
Odeio cada pequena coisa a seu respeito!
Voz, sorriso, cabelo, expressão facial, corpo, roupas, cheiro já esqueci mas odeio só por ser seu.
Pelo seu bem: não se aproxime!
Pelo seu bem: não pense em mim! Até isso vai doer em você. Faço questão!

Escrevi diante de um acesso... De ódio!
Coma cabeça no lugar, ele ainda existe mas abre espaço para um companheiro a altura: meu cinismo.
Meu cinismo é ara você!

Cada um destes momentos terá seu momento de ação... Começo com este último. Sei o quanto fere... Sei o quanto te fere!

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